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  • Foto do escritorMariana Piza

INVENTÁRIO DE SUCESSÃO PATRIMONIAL: TUDO SOBRE

Atualizado: 26 de abr.

ENTENDA TUDO SOBRE INVENTÁRIO E QUAIS OS BENEFÍCIOS PARA SUA FAMÍLIA


Introdução


Entendemos que este momento é incrivelmente difícil para você, lidar com a perda de um pai ou mãe é uma das experiências mais dolorosas que podemos enfrentar.


Além da dor emocional da perda, a responsabilidade de abrir um inventário sucessório traz consigo um peso administrativo e legal que pode parecer avassalador.


É natural sentir-se sobrecarregado, confuso e talvez até mesmo isolado enquanto navega por essas águas desconhecidas. Quero que saiba que seus sentimentos são válidos e que não está sozinho nesse processo.


Nós da Domus estamos aqui para ouvir e apoiar você em cada passo do caminho, respeitando seu tempo e espaço para lidar com essa transição. Seu luto e a carga de responsabilidades merecem cuidado e atenção.


No Brasil, o processo de inventário é complexo e burocrático, envolvendo a avaliação de bens, dívidas do espólio e divisão entre herdeiros.


Entre outras dificuldades, o inventariante enfrentará demoras judiciais, custos elevados, disputas familiares e a necessidade de compilar documentos detalhados. Tudo isso enquanto se lida com o luto.


Aqui na Domus resolvemos todas essas dificuldades para você.

E o melhor, parcelamos todo o custo


Bom, agora vamos falar de algumas dúvidas comuns envolvendo inventário no Brasil

Nesse artigo iremos falar sobre:

  1. Como abrir inventário de sucessão patrimonial

  2. Como funciona inventário

  3. Como fazer inventário de sucessão patrimonial no cartório

  4. Como fazer inventário gratuito

  5. Partilha de Bens, Implicações Fiscais e Planejamento Fiscal

  6. Escolha do Inventariante e sua Importância

  7. Planejamento Sucessório como Ferramenta de Prevenção

  8. Diferenças entre Inventário Judicial e Extrajudicial


MARIANA PIZA CEO DA DOMUS PATRIMONIAL


1. Como abrir inventário de sucessão patrimonial


Abrir o inventário de sucessão patrimonial é um processo essencial após o falecimento de alguém. Primeiramente, é necessário reunir a documentação relevante, como certidão de óbito, documentos pessoais do falecido e possíveis testamentos. Em seguida, é preciso nomear um inventariante, que será responsável por administrar o inventário. Esse papel pode ser desempenhado por um dos herdeiros ou por um terceiro de confiança.

 

O próximo passo é listar e avaliar todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, investimentos e pertences pessoais. Essa etapa requer cuidado e pode exigir a contratação de profissionais especializados, como avaliadores e advogados.

 

Com a relação de bens em mãos, é hora de comunicar oficialmente a abertura do inventário aos órgãos competentes, como o cartório de registro de imóveis e a Receita Federal. Essa comunicação é fundamental para garantir a regularidade da transferência de propriedade dos bens aos herdeiros.

 

Por fim, o inventário deve ser registrado em cartório, dando início ao processo de partilha dos bens entre os herdeiros de acordo com a legislação vigente ou as disposições deixadas em testamento, se houver. É importante ressaltar que o acompanhamento de um advogado especializado em direito sucessório é altamente recomendado para garantir que todo o processo ocorra de forma transparente e conforme a lei.


2. Como funciona o inventário


O inventário de sucessão patrimonial é um processo legal que ocorre após o falecimento de alguém para determinar e distribuir seus bens conforme a lei e a vontade do falecido, quando houver testamento. Funciona como um procedimento de organização e formalização dos ativos e passivos deixados pela pessoa falecida.


Inicialmente, é necessário nomear um inventariante, que será responsável por conduzir o processo. Em seguida, é feito um levantamento de todos os bens, direitos e dívidas do falecido, que incluem imóveis, veículos, investimentos, contas bancárias, entre outros.


Após a identificação e avaliação dos bens, é feita a quitação das dívidas pendentes, como impostos e obrigações financeiras. Feito isso, os bens remanescentes são divididos entre os herdeiros de acordo com as regras estabelecidas pela legislação vigente ou pelo testamento, se houver.


O processo de inventário pode variar em complexidade e duração dependendo da quantidade de bens, da existência de herdeiros e de disputas entre as partes envolvidas. Em geral, é realizado perante um tabelião ou em juízo, seguindo os trâmites legais estabelecidos.


3. Como fazer inventário de sucessão patrimonial no cartório


Fazer o inventário de sucessão patrimonial no cartório é um procedimento necessário para formalizar a transferência dos bens de um falecido para seus herdeiros. Para realizar esse processo de maneira eficiente, é fundamental seguir alguns passos.


Primeiramente, é preciso reunir toda a documentação necessária, como certidão de óbito, documentos dos bens, e, se houver, testamento do falecido. Em seguida, é importante escolher um cartório competente e designar um inventariante, que será responsável por representar os interesses dos herdeiros durante o processo.


No cartório, será lavrado um termo de abertura de inventário, onde serão listados todos os bens deixados pelo falecido. Após isso, será realizada a avaliação dos bens, que pode ser feita por meio de perícia ou por acordo entre as partes.


Com a avaliação dos bens concluída, os herdeiros devem concordar com a partilha dos mesmos, de acordo com a legislação vigente ou com o que foi estipulado em testamento, se houver. Por fim, será lavrado o formal de partilha, documento que formaliza a transferência dos bens para os herdeiros.


Dessa forma, seguindo esses passos e contando com o auxílio de profissionais qualificados, é possível fazer o inventário de sucessão patrimonial de forma tranquila e segura no cartório.



4. Como fazer inventário gratuito


Fazer um inventário gratuito pode ser uma tarefa desafiadora, mas com as ferramentas certas e um pouco de planejamento, é possível realizá-lo de forma eficiente. Aqui estão algumas etapas que você pode seguir:


  1. Organize os documentos: Reúna todos os documentos relevantes, como certidões de óbito, testamentos, documentos de propriedade e informações financeiras.

  2. Liste os ativos e passivos: Faça uma lista detalhada de todos os ativos, como imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos e passivos, como dívidas e obrigações financeiras.

  3. Avalie os ativos: Determine o valor justo de mercado de cada ativo. Você pode usar avaliações profissionais, avaliações online ou estimativas baseadas em pesquisas de mercado.

  4. Calcule os passivos: Liste todas as dívidas e obrigações financeiras e calcule seu valor total.

  5. Prepare a documentação legal: Prepare todos os documentos necessários para o inventário, incluindo formulários legais e declarações juramentadas.

  6. Obtenha assistência gratuita: Procure por organizações sem fins lucrativos, escritórios de advocacia pro bono ou programas governamentais que ofereçam assistência gratuita para fazer inventários.

  7. Revisão e registro: Revise cuidadosamente o inventário para garantir sua precisão e, em seguida, registre-o conforme exigido pelas leis locais.


Seguindo essas etapas, você pode realizar um inventário gratuito de forma eficaz e legalmente válida. Lembre-se sempre de buscar orientação profissional, se necessário, para garantir que tudo seja feito corretamente.


5. Partilha de Bens, Implicações Fiscais e Planejamento Fiscal


Estratégias para Divisão Amigável de Bens

A divisão amigável dos bens é sempre a opção mais rápida e menos desgastante para os herdeiros. Estratégias como o diálogo aberto, a valoração justa dos bens por profissionais competentes e a possibilidade de compensações financeiras entre os herdeiros podem facilitar este processo.


É importante que todos os envolvidos tenham clareza sobre seus direitos e deveres, assim como sobre o valor real dos bens, para que a partilha seja feita de maneira equitativa e justa.


Cálculo e Pagamento do ITCMD

O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é uma das principais implicações fiscais no processo de sucessão. Sua alíquota varia de acordo com a legislação estadual, podendo incidir de forma significativa sobre o valor dos bens transferidos.


Entender as regras de cálculo, as possíveis isenções e as formas de pagamento deste imposto é fundamental para evitar surpresas e garantir a transferência dos bens de forma legal e menos onerosa.


O pagamento do ITCMD é requisito para a finalização do inventário, e sua base de cálculo leva em consideração o valor venal dos bens transmitidos. Estratégias de planejamento sucessório podem minimizar o impacto fiscal sobre a herança.


Planejamento Fiscal na Sucessão

Um planejamento fiscal eficiente pode resultar em uma significativa economia de impostos no processo de sucessão. Estratégias como a doação de bens em vida, a utilização de seguros de vida, a criação de fundos patrimoniais e a reestruturação societária são algumas das opções disponíveis para otimizar a carga tributária sobre os bens a serem transferidos.


Consultar um especialista em direito tributário e sucessório é essencial para escolher as melhores estratégias conforme o perfil e as necessidades do patrimônio em questão.


6. Escolha do Inventariante e sua Importância


Quem Pode Ser Inventariante?

A escolha do inventariante é um dos passos mais importantes no processo de inventário. Este pode ser um herdeiro, o cônjuge sobrevivente, ou até mesmo um terceiro, desde que todos os herdeiros estejam de acordo.


A legislação brasileira estabelece uma ordem de preferência para a escolha do inventariante, mas permite flexibilidade caso haja consenso entre os envolvidos. A função do inventariante é administrar o espólio, representá-lo judicialmente ou extrajudicialmente, e cumprir as determinações judiciais ou acordos entre os herdeiros, tornando sua escolha crucial para a agilidade e tranquilidade do processo.


Responsabilidades do Inventariante

O inventariante tem como responsabilidades a administração dos bens do espólio, a prestação de contas ao juiz, o pagamento das dívidas do falecido, e a elaboração do rol de bens para partilha.


Deve também zelar pela conservação e fruição dos bens até a finalização do inventário. Por ser uma função de grande responsabilidade, é recomendado que o inventariante tenha conhecimentos mínimos sobre gestão de patrimônio ou seja assessorado por profissionais capacitados, como advogados e contadores.


7. Planejamento Sucessório como Ferramenta de Prevenção


Vantagens do Planejamento Sucessório

O planejamento sucessório é uma estratégia que permite organizar com antecedência a transferência de patrimônio para a próxima geração, minimizando disputas familiares, impostos e outros custos associados à sucessão.


Utilizando ferramentas como testamentos, doações em vida com reserva de usufruto, e a constituição de empresas familiares, o planejamento sucessório pode garantir que os desejos do titular dos bens sejam respeitados e que a transferência de patrimônio ocorra de forma eficiente e econômica.


Implementação do Planejamento Sucessório

A implementação de um planejamento sucessório eficaz exige a orientação de profissionais especializados, como advogados, contadores e consultores financeiros. Estes profissionais podem ajudar na escolha das melhores estratégias de acordo com as necessidades específicas de cada família e patrimônio.


É importante iniciar o planejamento sucessório o quanto antes, garantindo que todas as disposições estejam em conformidade com a legislação vigente e que os objetivos de longo prazo da família sejam alcançados.


8. Diferenças entre Inventário Judicial e Extrajudicial


Quando Optar pelo Inventário Extrajudicial

O inventário extrajudicial é uma opção mais rápida e menos burocrática para a realização do inventário, podendo ser feito em cartório com a presença de um advogado. Este procedimento é possível quando todos os herdeiros são capazes e estão de acordo quanto à partilha dos bens, e não existe testamento.


A escolha pelo inventário extrajudicial pode significar uma significativa redução nos custos e tempo necessários para a conclusão do processo de sucessão.


Características do Inventário Judicial

O inventário judicial é necessário quando há desacordo entre os herdeiros, presença de herdeiros menores ou incapazes, ou quando existe testamento. Este processo é mais longo e complexo, envolvendo diversas etapas legais que devem ser cumpridas sob supervisão do juiz responsável.


Apesar de sua complexidade, o inventário judicial garante a proteção legal dos direitos de todos os envolvidos, sendo a opção indicada em situações de conflito ou particularidades legais que impedem o inventário extrajudicial.


Conclusão


O processo de inventário de sucessão patrimonial é uma etapa fundamental após o falecimento de uma pessoa, visando a organização, avaliação e distribuição de seus bens de forma legal


Como vimos, este processo pode ser realizado judicialmente, em casos de desacordo entre herdeiros, se houver testamento ou se um dos herdeiros for menor de idade


E quando todos os herdeiros estão em concordância e não há testamento, o inventário pode ser realizado extrajudicialmente. Essa forma é muito mais rápida trazendo a vantagem de estancar a dívida dos impostos


A escolha de um inventariante capacitado e a assistência de profissionais especializados, como advogados e contadores, são cruciais para a administração eficaz do espólio e cumprimento das obrigações legais e fiscais.


Além disso, estratégias de planejamento sucessório podem minimizar disputas, custos e impostos, garantindo a transferência eficiente do patrimônio.


Para aqueles que buscam um processo tranquilo e econômico, o planejamento e a orientação adequada são essenciais.


Por isso a Domus oferece todo o suporte para um inventário extrajudicial com a solução única de poder parcelar todo o custo do processo


Convidamos você a agendar uma videochamada conosco, sem compromisso, para esclarecer dúvidas e discutir como podemos te auxiliar neste processo, garantindo a melhor gestão e transferência de seu patrimônio sucessório.


Será um prazer atender você






TIME DA DOMUS PATRIMONIAL









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1 Comment


MILENA CATANI
MILENA CATANI
Feb 22

Equipe extremamente competente e comprometida ! Só elogios! Tive contato com Dra Mariana em um processo não relacionado ao assunto e o comprometimento, transparência em relação a situação, prazos, empatia são fora da curva.

Recomendo e assino embaixo na indicação


Dra Milena Catani

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